Fátima Turci é a Personalidade da Comunicação 201623/03/2016 10:12:00 |
Fátima Turci sempre manteve uma estreita ligação com o Jornalismo e com o universo da Comunicação Corporativa |
A jornalista
Fátima Turci é o Prêmio Personalidade da Comunicação 2016, iniciativa da Mega
Brasil Comunicação, criada em 1999, e que tem homenageado importantes nomes da
Comunicação pelo conjunto da obra. Fátima Turci, que construiu sua carreira
entre a Comunicação Corporativa e o jornalismo na grande imprensa, recebe o
Prêmio Personalidade da Comunicação no ano em que completa 40 anos de jornalismo
e 15 anos à frente do programa de entrevistas Economia & Negócios, nascido
na Rede Mulher e hoje na Record News. Só ali, são mais de quatro mil
entrevistas com empresários e os mais diversos atores da cena econômica
brasileira e internacional.
Para Eduardo
Ribeiro e Marco Rossi, diretores da Mega Brasil Comunicação e idealizadores do
Prêmio, este é um reconhecimento pelo trabalho realizado por Fátima Turci nos
três períodos que marcaram sua carreira: primeiro como repórter, editora e
gestora de veículos de comunicação; depois como executiva de comunicação corporativa
e dona de agência, e finalmente como apresentadora e entrevistadora de um dos
mais longevos e tradicionais programa de economia e negócios da televisão
brasileira. Nesses três ciclos, Fátima Turci sempre manteve uma estreita
ligação com o Jornalismo e com o universo da Comunicação Corporativa, inovando,
criando novos produtos e projetos, assessorando alguns dos mais importantes
empresários brasileiros.
Fátima
começou no Jornalismo em 1975, como foca do Última Hora, em São Paulo, quando
ainda estava no segundo ano da faculdade. Mesmo antes de se formar, arranjou um
segundo emprego no DCI/Shopping News e durante muitos anos a dupla – e mesmo
tripla – jornada seria sua marca registrada. Sobre a ida para o jornalismo de
economia, ela mesma conta: “No penúltimo ano da faculdade, meu então professor Miguel
Jorge saía do Jornal da Tarde para assumir O Estado de S. Paulo. A conversa foi
simples: eu faria cadernos especiais comandados por Moacir Castro, desde
aniversário do jornal até comemoração de imigrações, e se desse certo ficaria.
Deu certo. Eu pedi para fazer qualquer coisa menos polícia e economia. E ele
selou meu destino: fui para uma editoria absolutamente masculina, ouvindo
frases desencorajadoras dos colegas. Dois amigos já falecidos me ajudaram muito:
Everton Capri Freire, revendo meus textos, e o chefe da seção Robert Appy
designando pautas com personalidades importantes, como Mario Henrique Simonsen,
Delfim Netto, presidentes de entidades de classe. Foram oito anos: de 1978 a 1986
de total mergulho na cena econômica do País, cobrindo basicamente o mundo
empresarial, com grandes líderes que influenciavam diretamente o cenário
político”.
Em paralelo à
atividade de repórter, a primeira experiência que teve em assessoria de
imprensa foi em 1984, no Sindipeças, com o empresário Pedro Eberhardt, o que
implicou em abandonar a cobertura do setor automobilístico no Estadão e iniciar
a primeira coluna de propaganda e marketing no jornal. “Essa exposição”, diz
ela, “abriu caminho para a mudança para o Jornal do Brasil, em março de 1986,
exatamente no dia do anúncio do Plano Cruzado: fechei dois cadernos de economia
praticamente ao mesmo tempo – no final de semana no Estadão e na segunda-feira
no JB”.
Fátima
passou, ainda, por Hill & Knowlton e Pão de Açúcar, voltou ao JB por alguns
meses e em seguida foi convidada a regressar ao Grupo Estado, para ajudar na
reestruturação da Agência Estado. São desse período a criação de produtos então
revolucionários para os padrões jornalísticos da época: Newspaper, Faxpaper e
Broadcast.
Em 1993,
iniciando um novo ciclo profissional entrou na Casa da Notícia, como sócia de Nereu
Leme e Antonio Salvador Silva, tendo então o apoio direto de empresários como Pedro
Ebehardt, Sergio Reze, Mario Adler e Eugenio Staub. Dois anos depois, ao lado
de Salvador, montou a Casa da Imprensa, onde ficou até 2001.
Saiu para
cumprir uma sina que lhe fora cantada em 1996, por Marco Antonio Coelho: “Você
é bicho de tevê”, disse ele, ao vê-la no piloto do que viria a ser o programa
Mercado Capital, na CNT/Gazeta. Ainda experimentou temporariamente no mesmo
veículo uma participação como comentarista de Economia do Business. Em 2001, ao
aceitou o convite da então Rede Mulher para comandar o programa
Economia&Negócios, o que faz até hoje na Record News.
Fátima Turci
é o 22º nome agraciado com o Prêmio Personalidade da Comunicação, compondo uma
galeria de notáveis que, ao longo de suas carreiras, contribuíram para o engrandecimento
desta importante atividade. A partir de agora, seu nome junta-se aos seguintes
homenageados: José Hamilton Ribeiro (1999), Vera Giangrande (2000), Miguel Jorge (2001), Paulo Nassar e Alberto Dines (2002), Gaudêncio
Torquato e Mino Carta (2003), Ruy Mesquita (2004), Roberto Civita (2005), Octavio Frias de Oliveira (2006), Johnny Saad (2007), Audálio Dantas e Maurício Azêdo (2008), Nelson
Sirotsky (2009) José Marques de Melo
(2010), J. Háwilla (2011), Antonio Augusto Amaral de Carvalho, Tuta
(2012) e Caco Alzugaray e Domingo Alzugaray (2013), Miriam Leitão (2014) e Vera Brandimarte (2015).A cerimônia de
entrega do Prêmio Personalidade da Comunicação 2016 acontece no dia 19 de maio,
no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, dentro da programação do 19º Congresso
Brasileiro de Comunicação Corporativa.
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